Geopolítica

O desfecho das brasileiras presas injustamente na Alemanha

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O desfecho das brasileiras presas injustamente na Alemanha

O casal de brasileiras Kátyna Baía, de 44 anos, e Jeanne Paolini, de 40, ficou preso por mais de um mês em Frankfurt, na Alemanha, após ter suas malas trocadas por funcionários do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. As malas continham 40 quilos de cocaína, o que levou a polícia alemã a suspeitar que as duas estariam envolvidas em tráfico internacional de drogas.

Em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, as duas relataram as condições terríveis em que foram mantidas na prisão. Elas contaram que foram colocadas em uma cela suja, onde passaram frio e fome, e que conviveram com pessoas perigosas, inclusive assassinas. Além disso, passaram por uma revista íntima humilhante e ficaram sem seus casacos em um ambiente onde as temperaturas chegavam a 2 graus Celsius.

Kátyna e Jeanne explicaram que, apesar de terem sido acusadas de tráfico de drogas, não entendiam o que estava acontecendo devido à barreira linguística. Foi somente horas depois, com a chegada de uma intérprete, que elas foram informadas da acusação.

A troca de etiquetas de bagagens pelos funcionários do aeroporto de Guarulhos já havia sido descoberta no Brasil, mas as duas ainda precisaram passar mais de um mês na prisão alemã antes de serem soltas e terem suas inocências reconhecidas.

O caso das brasileiras expõe as falhas e dificuldades enfrentadas por viajantes em situações de suspeita de crimes em outros países, sobretudo quando há barreiras linguísticas e culturais. A situação vivida por Kátyna e Jeanne, além de ser traumática, também evidencia a importância de políticas mais eficazes de segurança nos aeroportos.

O pesadelo vivido por Kátyna e Jeanne na prisão em Frankfurt é uma história que poderia ser um enredo de um filme, mas é a realidade de duas brasileiras que foram presas injustamente por tráfico de drogas.

Após uma viagem a trabalho à Europa, as duas foram presas ao desembarcarem no aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, por terem suas bagagens trocadas com malas que continham cocaína. Mesmo sem provas, foram acusadas de tráfico de drogas e levadas para um centro de detenção.

Lá, elas enfrentaram condições desumanas, ficando presas em celas pequenas, sem acesso a livros ou televisão e convivendo com presos perigosos. Kátyna, que tem problemas de saúde e toma medicamentos contínuos, teve o acesso aos remédios negado no início da prisão e, mais tarde, teve que tomar dosagens aleatórias, o que aumentou o sofrimento físico e mental.

A sensação de injustiça e o desespero eram constantes. A prisão injusta e as condições de detenção foram um trauma psicológico que ainda não foi superado. Mesmo após a libertação, Jeanne ainda tem dificuldade para dormir e se assusta com barulhos que lembram a prisão.

A soltura veio após 38 dias de detenção, quando a promotoria da Alemanha decidiu arquivar as acusações contra o casal, após o envio de imagens e provas pelas autoridades brasileiras que atestaram a troca de bagagens por uma quadrilha formada por funcionários terceirizados do aeroporto de Guarulhos.

A busca por reparação pelos danos morais e materiais é justa, mas como a advogada do casal afirma, o dinheiro não repara o trauma vivido. A experiência traumática vivida por Kátyna e Jeanne é um exemplo de como a justiça pode falhar e como a luta contra o tráfico de drogas pode levar à prisão injusta de inocentes.

É preciso que as autoridades sejam mais cuidadosas na investigação e no processo de acusação, garantindo que os direitos dos acusados sejam preservados e que não haja espaço para prisões injustas. O caso de Kátyna e Jeanne é um alerta para a importância de se garantir que a justiça seja feita de forma justa e imparcial, para que ninguém mais tenha que passar pelo pesadelo vivido por essas duas brasileiras.

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