Em 1947, o domínio colonial britânico na Índia estava chegando ao fim, em grande parte devido ao movimento de independência liderado por Mahatma Gandhi e outros líderes políticos. Gandhi, um advogado, nacionalista e anticolonialista, desempenhou um papel fundamental na libertação da Índia através de sua filosofia de resistência não violenta e desobediência civil.

Gandhi defendeu a unidade entre hindus e muçulmanos, buscando uma Índia unida e independente. No entanto, as tensões religiosas e políticas entre as duas comunidades cresceram durante o movimento de independência, resultando na partição da Índia em dois estados separados: Índia e Paquistão, em agosto de 1947.

A partição levou a uma onda de violência sectária e migração em massa entre os dois países recém-formados. Gandhi, profundamente entristecido com a violência e a divisão, tentou promover a paz e a reconciliação entre as comunidades. Ele iniciou jejuns, orações e marchas para instar as pessoas a pararem com a violência e a restaurarem a harmonia.

Infelizmente, Gandhi não teve tempo para desfrutar plenamente da independência da Índia, pois foi assassinado em 30 de janeiro de 1948 por um hindu nacionalista que o considerava complacente com os muçulmanos. A morte de Gandhi foi um golpe devastador para a nação recém-independente e para aqueles que acreditavam em sua filosofia de resistência não violenta.

Apesar de sua morte prematura, o legado de Mahatma Gandhi continua a inspirar movimentos pelos direitos civis e a luta pela justiça social em todo o mundo. Sua filosofia de resistência não violenta e seus esforços pela unidade e igualdade deixaram uma marca duradoura na história da Índia e no movimento global pela liberdade e justiça.

O dia 30 de janeiro de 2023 marcou o 75º aniversário do assassinato de Mohandas Karamchand Gandhi, mais conhecido como Mahatma Gandhi, líder do movimento de independência da Índia do domínio colonial britânico em 1947. Em sua campanha bem-sucedida, Gandhi empregou resistência não violenta nas marchas pela liberdade, inspirando vários movimentos pelos direitos civis ao redor do mundo. Apesar disso, alguns mitos e mistérios persistem sobre sua vida e personalidade.

Primeiro, é falso afirmar que Gandhi era amigo de Adolf Hitler. Embora tenha escrito cartas ao ditador nazista, as correspondências eram apelos pela paz e não evidências de amizade. Segundo, Gandhi era racista em um período específico de sua vida na África do Sul, mas ao longo dos anos, superou seus preconceitos e se tornou uma inspiração para militantes negros e defensores dos direitos civis como Nelson Mandela e Martin Luther King Jr.

Terceiro, é falso afirmar que houve um encontro entre Gandhi e o Dalai Lama. A foto circulando nas redes sociais é uma montagem, e o próprio Dalai Lama confirmou que nunca se encontrou com Gandhi pessoalmente.

Por fim, é verdade que Gandhi, em sua velhice, dormia com mulheres jovens nuas sob o mesmo edredom como parte de seus experimentos de abstinência sexual. Embora controversa, essa prática era conhecida por seu círculo íntimo, e não há evidências de atos sexuais ocorrendo durante esses experimentos.

A figura de Gandhi continua sendo reverenciada mundialmente por seu ativismo pacifista e postura de não violência. No entanto, é fundamental compreender o contexto e as nuances de sua vida para avaliar corretamente seu legado.